O Borek é o pai da Banitsa. Enquanto que a Banitsa é jovem e mais viajada e descomprometida com as coisas, o pai dá-se a mais trabalhos e gosta de seguir alguma tradição, como é normal nos adultos.
A origem deste prato tem já milénios e ainda está aqui impecável. Actualmente é sobretudo um prato turco, com uma grande variedade de recheios e formas. Usei o recheio mais comum e usei a forma mais conhecida, porque é muito satisfatório fazer comida em espiral. Não fica a saber melhor nem pior por ser assim, mas dá uma diversão diferente a comer.
- Começa-se por fazer um estrugido com meia cebola média picada, 2 dentes de alho laminados e talos de salsa;
- Quando ganhar cor, deitar 1 colher de chá de cominhos e outra de paprika fumada e temperar com sal e pimenta preta;
- Deitar 1 colher de sopa bem cheia de pasta de tomate, mexer e aumentar o lume para médio alto;
- Juntar 400g de carne de vaca picada e cozinhar até não ter nada cru. Reservar;
- Ligar o forno nos 200ºC;
- Ralar 250g de queijo feta ou qualquer outro que derreta bem;
- Derreter 2 colheres de sopa de manteiga sem sal, porque o feta já é bastante salgado;
- Pincelar uma forma circular (20cm mais ou menos) com manteiga. Pegar nas folhas de massa filo e fazer o seguinte processo até ter a espiral completa (na minha forma, 6 folhas foi suficiente): pincelar as folhas com manteiga -> numa das faces maiores espalhar uma tira da carne picada -> polvilhar com salsa picada e com o queijo -> enrolar bem apertado até ter uma “salsicha” -> moldar em espiral na forma;
- Pincelar com ovo batido, polvilhar com sementes de sésamo e levar ao forno durante uns 15 minutos ou até o borek estar dourado;
Ao contrário da Banitsa, que tem um resultado surpreendente quando sai do forno, o Borek é exactamente aquilo que esperamos: uma tarte crocante, com um recheio tenro e saboroso, com o toque salgado e fresco do feta. Preciso dizer mais alguma coisa?