Quando eu era mais jovem (o que, convenhamos, foi há muito pouco tempo atrás) achava que uma massa bolonhesa não tinha nada que saber. Carne picada, molho de tomate e natas e não há nada que enganar… não podia estar mais errada!
O resultado era um prato cheio de gordura, cujo sabor do molho se sobrepunha ao da carne, e sem qualquer leveza. Com a prática das artes culinárias fui estabelecendo um conjunto de “regras” para fazer este prato e que deixo aqui como dicas para compararem com o que fazem e perceberem se podem ou não incorporá-las na vossa própria receita!
As dicas
- Usar carne picada de qualidade: pode parecer uma dica óbvia, mas quando vamos ao continente e vemos na secção da carne picada aqueles preparados de €2 ou €3 é muito difícil convencer o nosso bolso do porquê de irmos comprar uma embalagem de €6 ou €8, pelo mesmo peso de carne. Eu opto sempre pela carne alentejana, sem misturas, e quando alouro a carne com a cebola, o cheiro que fica na cozinha é diivinal;
- Fazer ou não o molho de tomate, eis a questão! Claro que, quando tenho tempo, opto por fazer o meu próprio molho (aguardem pela receita no blog), mas não podendo, uso o molho da Guloso já com cebola e alho para ter mais paladar com o mínimo esforço;
- A massa: compro sempre massa fresca, seja para que receita for! É muito mais sedosa, saborosa e demora muito menos tempo a cozer. Ah! E sabiam que tem menos calorias? Não esquecer de juntar uma colher da água da cozedura da massa ao molho de tomate e carne!
- E quanto às natas? Claro que já não ponho! Ao usar uma carne de qualidade, a gordura que ela tem e larga durante a caramelização é mais que suficiente para termos no fim um molho espesso e bem sumptuoso!
Podem também fazer este prato com carne de frango picada (existe à venda no Lidl, para quem não tem picadora) mas, nesse caso, já costumo juntar um pouco de bacon para que não fique demasiado seco. E o principal a reter deste post é que praticamente ainda tenho um pé na juventude e só o outro na vida adulta, ok?